Enquanto existir ciclos ovulatórios, existe a possibilidade de gestação. Estudos científicos mostram que as mulheres apresentam com o passar dos anos, uma diminuição da quantidade e qualidade dos óvulos, e isso diminui as chances de gestação natural.
As técnicas de reprodução assistida, auxiliam mulheres em idade reprodutiva avançada, aumentado as chances de gestação.
Deve-se lembrar que cada caso é singular e por isso é imprescindível a avaliação de um médico especialista.
O homem começa a produzir espermatozoides durante a fase da puberdade e continuam produzindo durante toda a vida, porém de modo geral, o período fértil do homem pode ser considerado reprodutivo até os 60 anos de idade, a partir disso há uma diminuição nos níveis de testosterona e a produção de espermatozoides tende a declinar.
Podem-se destacar como os principais causas de infertilidade feminina: a idade, problemas anatômicos do útero, alterações nas tubas ou ovários, desequilíbrios hormonais que afetam o ciclo menstrual e endometriose.
Como em qualquer procedimento médico, os riscos existem mas deve-se ressaltar que os casos de intercorrência são mínimos.
A complicação mais comum é a síndrome do hiperestímulo ovariano e isso ocorre quando há uma resposta ovariana excessiva após o uso das medicações prescritas para a estimulação ovariana.
As principais forma de minizar estes riscos, são:
– avaliar a reserva ovariana
– definir o melhor protocolo e dose adequada de medicação para aquele caso em específico
– se hiper-resposta ao tratamento, utilizar algumas medicações indicadas nesse caso e que minimizam os riscos da forma grave dessa síndrome.
– Realizar o congelamento dos embriões no ciclo do tratamento, e programar a transferência para o ciclo subsequente
Na maioria das vezes esta síndrome se apresente de forma leve e medidas como repouso, hidratação, dieta hiperproteica e medicação analgésica auxiliam na recuperação.
Não, a aspiração folicular (coleta dos óvulos) que é realizada no tratamento de reprodução assistida, não irá diminuir a reserva ovariana e também não irá causar infetilidade.
As indicações para a Fertilização in Vitro são diversas, porém podemos destacar os casos mais recorrentes, como paciente com obstrução ou falta de motilidade tubária, espermatozóides em quantidade pequena (inferior a 10 milhões), idade reprodutiva avançada, mulheres com endometriose, pacientes que apresentaram resposta negativa em tratamentos de baixa complexidade, histórico de abortos de repetição e alterações genéticas.
Não. Apesar da Fertilização no Vitro ser o procedimento com mais índice de gestação e o mais moderno atualmente, não podemos afirmar que FIV ou até mesmo outros tratamentos de Reprodução Humana garantam a gravidez. Tendo em vista que são inúmeros fatores que influenciam a possibilidade da eficácia, como qualidade a do óvulo e do espermatozóide, idade do paciente e entre outros.
O Conselho Federal de Medicina proíbe a escolha do sexo do bebê. Salvo a única exceção para estudo genético embrionário a fim de evitar a transmissão de doenças genéticas relacionadas aos cromossomos sexuais.
A biópsia embrionária é o procedimento de retirada de células externas do embrião selecionado, a fim de analisar e avaliar a carga cromossômica deste embrião.
A análise permite o diagnóstico de doenças ligadas aos genes, verificação de alterações como trissomias ou monossomias (presença de um ou três cromossomos onde deveria haver somente um par deles).
Como qualquer procedimento, a biópsia embrionária não é isenta de riscos, mas é muito pequena a chance de diminuir a implantação deste embrião.
É super importante discutir este tema com o seu médico e saber se existe indicação de realizar este procedimento no seu caso.
O momento mais indicado para o congelamento de óvulos é durante o período de melhor qualidade da reserva ovariana, geralmente entre 30 e 35 anos.
