As malformações uterinas são alterações na anatomia (forma) do útero, que podem acontecer por falhas no desenvolvimento ainda em fase embrionária. Também conhecidas como malformações Müllerianas, essas anomalias se caracterizam por uma série de malformações como útero septado, unicorno, bicorno e didelfo.
Em alguns casos incomuns, identificamos a agenesia uetrina (a ausência do útero – Síndrome de Rokitansky-Kuster-Hauser)
A maioria dos casos é assintomático, o que dificulta o diagnóstico precoce. Essas alterações podem causar aborto de repetição, distocia fetal, restrição de crescimento intrauterino e parto prematuro.
Quando identificado a ausência congênita do útero, existe a possibilidade de ter filhos biológicos (fertilização in vitro com óvulos próprios); e a transferência embrionária será realizada no útero de uma outra pessoa que irá cessar temporariamente o útero (útero de substituição).
O diagnóstico destas alterações pode ser realizado através do Ultrassom Tridimensional (3D) e também da Ressonância Magnética.